segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Vivemos?

Escrevemos porque sentimos;
Estudamos porque é preciso;
Falamos, pois, é necessário;
Vivemos?
Basta acordar com o “pé destapado” e pronto!
Tomar banho, tomar café, largar o filho no colégio, isso torna – se o pior dia!
Abre a porta de casa, olha para o céu e se depara com aquela cena, não sabe se chove, se abre sol, mas isso não interessa, o dia já começou com o “pé esquerdo”!
Porta do guarda - roupas entre aberta. Passa sua visão de raio X nas camisas, já no automático pensa na gravata, também lembra da reunião às 9hs com o chefe, pára na frente do espelho e pergunta: “ – Será que só acontece comigo?”
Sem muito tempo, olha para o relógio na estante, que marca 07:53hs, tem menos de uma hora para sanar os problemas de tomar banho, café, camisa, gravata, enfim já está atrasado.
Involuntariamente, lembra – se do filme de James Bond - 007, com inúmeras alternativas para chegar o quanto antes ao trabalho, mas segue com problemas de escolha da gravata! Respira, reza por todos os tipos que crenças que existe, sonha com o final de semana em casa, tomando o seu chimarrão, sentado na varanda de casa, esperando para aprontar o churrasco.
Lembra do tempo que não tinha tanta responsabilidade, não era cobrado em porcentagem fora do normal, reunião? O que é isso?
Depois de enfrentar todo o azar de ter dormido com o “pé destapado”, chega ao destino. Com 5min. de antecedência, olha constantemente para o relógio para ter certeza, senta – se, e não aceita a gravata escolhida!
Após horas de reunião, abre a porta da sala, com a gravata entre os dedos, primeiro botão da camisa aberto, fisionomia branda, como se estivesse tocando ao fundo a melhor música em seu melhor momento.
E pergunta para si mesmo; - “Seria a vida uma peça teatral?”
Iremos ficar até quando pensando que nada seria pior que acordar em um mau dia?
Precisamos destacar mais as coisas simples, o prazer em tomar um café da manhã, de abrir a porta do guarda – roupas e ter vontade de escolher a melhor camisa e a melhor gravata para um dia estressante de trabalho.
Não nos fixarmos em coisas sem importância; paramos e pensamos! Entrar em seu carro, ou em uma condução qualquer com destinos derivados, fazer tudo que está a seu alcance, não deixar nada para amanhã, ter a confiança no que faz, certeza de que fez, estar certo, e amanhã fará melhor.
Aí então, podemos responder as perguntas que “martelam a nossa cabeça” .
Por: André Luiz Siegle Fraga / @fragaandre

2 comentários:

  1. André,
    Estou visitando o teu blog e adorando... Parabéns!!!
    Bjo
    Cris

    ResponderExcluir
  2. Oi André, adorei teu blog, é muito bom ler teus textos, visite o meu também. www.blogdamadame.com
    beijo grande
    Madame

    ResponderExcluir